BENFICA, 2 – OLHANENSE, 0

Aquela que parecia, aparentemente, uma “missão impossível” dos comandados de Giuseppe Galderisi chegou a parecer… possível.

Durante cerca de uma hora o Olhanense, que está no último lugar da prova, sonhou que poderia contrariar o poderio da equipa que no final do jogo se sagrou campeã nacional, a duas jornadas do fim do campeonato, perante quase 65 mil espectadores.

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O técnico italiano montou a sua estratégia com base numa defesa e num meio-campo bastante povoados, sem qualquer extremo (Paulo Sérgio estava lesionado, Bigazzi e Femi Balogun ficaram no banco) e apenas com Dionisi na frente. Apesar do claro domínio benfiquista, os rubro-negros estiveram sempre bastante concentrados a defender e aos dez minutos até podiam mesmo ter inaugurado o marcador, num lance em que Lucas Souza consegue isolar-se mas remata ao lado, quase silenciando o Estádio da Luz.

Alguma sorte e o acerto defensivo dos nossos atletas estava a conseguir adiar o golo adversário, mas tudo mudaria perto do quarto de hora da etapa complementar, e em apenas três minutos alucinantes. O Benfica consegue roubar uma bola num lance de ataque do Olhanense (que parece surgir na sequência de uma falta não assinalada a nosso favor) e num rápido contra-ataque Lima surge isolado a fazer a recarga após uma primeira defesa de Belec.

Pouco depois, num lance similar mas na faixa contrária o brasileiro faz o segundo golo da equipa da casa, num lance algo infeliz para o nosso guardião, que tão bem tem estado em partidas anteriores. Ainda entraram Tozé Marreco e Femi Balogun, mas já era tarde, o resultado estava feito, o Olhanense acabou por ser apenas o “convidado” para a festa do Benfica, mas deixou uma imagem relativamente positiva no Estádio da Luz. Resta-nos agora esperar pelo(s) milagre(s) nos dois jogos que ainda temos pela frente…

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