O treinador rubro-negro expilcou as razões que o levaram a não aceitar a proposta do Cluj, depois dos romenos já terem chegado a acordo com o Olhanense. No MAIS FUTEBOL podemos ler essas declarações na íntegra, das quais destacamos esta parte que parece resumir o que aconteceu: «As coisas processaram-se da maneira que tinham de se processar. Há uma semana e meia fui contactado pelo Cluj, antes do jogo da Taça de Portugal, e disse-lhes que, independentemente daquilo que poderia acontecer, as minhas exigências em termos de negociações para com eles não teriam de ser tomadas antes das exigências da direção do Olhanense. Processou-se assim, eles chegaram a acordo com a direção do Olhanense, eu não cheguei com eles, e pensei no projeto que tenho aqui e do que poderei fazer até ao fim da época.»
O jovem técnico agradeceu, mais uma vez, a aposta que o nosso clube fez em si e destacou que «só foram vendidos para o estrangeiro dois treinadores em Portugal, o Mourinho e o Villas-Boas. Num clube pequeno, acho que foi a primeira vez que essa possibilidade aconteceu. E por duas vezes. Fico contente e o meu ego fica inchado, como se costuma dizer. Mas não sou desses, verdadeiramente não fico com o ego inchado. Para a minha carreira, isso não me iria dar mais do que me dá ficar no Olhanense, exceto em termos financeiros e apesar de ir disputar a Liga dos Campeões».